desde que pusemos um ponto final em tudo que falo de ti a torto e a direito. seria de esperar que deixasse de falar de ti, ou falar muito menos, do que quando tínhamos alguma coisa certo? pois, eu ando sempre ao contrário.
chamei-te imensos nomes, alguns merecidos e outros arrependo-me. disse que não valias a pena e que isso tinha sido a coisa mais acertada que tinha dito até hoje, e depois arrependi-me.
sabes por onde passei hoje? pela rua de tua casa. e nem olhei pro lado, como costumava fazer, para ver se lá estavas. passei sempre e olhei em frente, e até as pessoas que moram nessa pequena zona olharam para mim como se já tivessem notado o meu grande feito. mas de tarde voltei a passar por lá e quase conseguia fazer a mesma proeza. quase porque, quando estava quase a conseguir, olhei pra trás, como se a minha consciência não estivesse bem. sabes o que vi? o carro preto que está sempre lá parado. e cheguei á conclusão que é como nós, não sai do sitio.
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